Colunistas | Alvarina Gomes | 3 – A CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DO SEGUNDO SETOR.

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Mestranda em Estado, Governo e Políticas Públicas, pela Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais. FLACSO-BRASIL Técnica Contábil, Graduada em Pedagogia e Gestão Financeira. Sócia do Escritório Contábil Flor de Lis em Restinga.

 

Restinga:- Caro Leitor!

Em mais um artigo sobre o terceiro setor, iremos apresentar o segundo setor, que é tão ou quão importante quanto o primeiro e o terceiro setor. Como dito no artigo passado o primeiro setor é representado pelo poder público. Que são as prefeituras e suas secretariais, os governos estaduais e suas secretariais, a presidência da república e todos os ministérios.

Compete a este setor realizar ações de moradia, saúde, educação, segurança pública, cultura para toda a sociedade. Mas também é de conhecimento de todos que este setor nem sempre dá conta do recado e acaba transferindo parte de suas responsabilidades para o segundo setor.

O segundo setor é representado por todas as empresas com fins lucrativos, são todas as empresas que visam o retorno financeiro e ela pode ser qualquer empresa e de qualquer tamanho, pode ser um salão de beleza, um minimercado, mas também pode ser uma multinacional ou bancos privados. Qualquer empresa que esteja constituída com um número de CNPJ, independente do seu enquadramento tributário, faz parte do segundo setor.

Este setor tem um papel muito importante no desenvolvimento e fortalecimento do terceiro, como o estado geralmente deixa a desejar em seu papel de executor de ações que tragam a sociedade o respaldo necessário, as empresas privadas entram com ações de responsabilidade social.

A fim de buscar desenvolver trabalhos filantrópicos com as entidades sem fins lucrativos que formam o terceiro setor. Geralmente é muito mais comum do que gostaríamos que fosse ver as casas de recuperação de dependentes químicos, os lares de idosos, casa de cegos, entre outras entidades buscando de alguma forma sobreviver, realizando parcerias com empresas privadas, por não conseguirem desenvolver ações com o estado.

Na maioria das vezes a burocracia e a falta de recursos financeiro e humanos atrapalham a continuidade de muitos projetos. Um dos maiores problemas destas entidades filantrópicas é exatamente encontrar parceiros que atuem continuamente com suas ações e é muito comum vermos no período das Declaração de Imposto de Renda propagandas e muita mobilização para que até 3% deste imposto seja revertido em benefício de organizações filantrópicas e outras iniciativas, para garantir assim a sobrevivência e o desenvolvimento destas entidades.

Bem pessoal por hoje é só, na próxima edição voltamos com toda energia para falarmos um pouco mais deste setor que faz a diferença em nossa sociedade!

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