Colunistas | Camilla Barato de Melo | A dor do outro

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Itirapuã:- Hoje o ser humano que vos escreve, vem através deste pequeno texto fazer um desabafo e alguns pedidos para aqueles que perdem seus preciosos minutos com a leitura destas linhas.

Outro dia recebi um vídeo que mexeu com meu íntimo: nele uma senhora decepava a mão de um cachorro que furou um buraco no quintal. Confesso que chorei por longos minutos e agora faço um pedido a você: se você também recebeu este vídeo e depois de assisti-lo não teve vontade de (pegar aquela senhora e para não dizer a realidade do que pensei) – escrevo- entregá-la as autoridades, então te peço, por caridade, Não adote um animal… Nem um cachorro, um gato, um hamster, um peixe que seja… Deixe a natureza em paz.

Todos os dias temos visto crianças desesperadas na Síria pedindo socorro, seu choro e suas palavras têm entrado em minha cabeça e meu coração como uma faca e se você que os assistir em nenhum momento sente seu corpo todo tremer com calafrios e uma vontade incontrolável de abraçar aquela criança e assim chorarem juntos por horas, eu te peço outra vez, por caridade, Não tenha filhos! O mundo precisa de gente caridosa, o mundo precisa de amor!!!

Se a dor do outro não te incomoda, se a tristeza do outro não se torna um nó na sua garganta, se o abandono que o outro sofre não te amolece o coração e o problema do outro não se reverte em lágrimas na sua vida então o seu problema é maior que o dele. Se você que se intitula uma boa pessoa não se sente profundamente mexido ao ver uma foto de um menino de 3 anos abraçado a irmã de 1, tentando protegê-la de um bombardeio; se você que se julga um bom cristão não reza um Pai Nosso que seja diante de tantas desgraças, de tantas amarguras, de tantas perdas, de tantas mortes, de tanto egoísmo, então podemos sim perder a esperança na humanidade

Se você não sente calafrios ao assistir uma criança sendo espancada, um animal ser maltratado ou ainda em ver rios secando e você lavando o seu carro e a sua calçada toda semana, o que será o nosso futuro? Eu sei bem que não podemos abandonar os nossos lares, as nossas famílias e sair defendendo todo mundo… Mas nós podemos amar os nossos filhos, ensiná-los a serem respeitosos e educados, caridosos e misericordiosos e sê-los também com a nossa família, com nossos companheiros de trabalho. Nós podemos sim tratar bem as pessoas que não conhecemos fazer o bem nas mínimas coisas aos que estão a nossa volta e que não vemos por que, simplesmente, não olhamos ao redor, e a cada momento unir as nossas mãos em oração e pedir que o senhor envie anjos a cada um que sofre.
O inverno está chegando, procure aquecer alguém, ofereça um cobertor, uma sopa quente, ofereça acalento! Faça sua parte e transpire amor, transpire caridade, e assim, um dia conseguiremos abraçar o mundo e curar todas as suas feridas.

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