Colunistas | Prof. Esp. Melissa de Figueiredo Pedagoga Graduada em letras/libras Pós-graduada em tradução/interpretação de libras Docente de libras (língua brasileira de sinais) Unifran | Mãos que rompem o silêncio

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Patrocínio Paulista:- Caros leitores, Inicío essa parceria com o JFP notícias, no intuito de compartilhar um pouco da minha experiência profissional na área da educação e educação inclusiva. Serão assuntos preparados com muito carinho para cada um de vocês.

Vivemos em uma sociedade onde, muitas vezes, não percebemos muitas coisas a nosso redor. Problemas, o corre corre do dia a dia, faz com que tenhamos uma rotina de vida mecanizada. Existem pessoas que se tornam invisíveis aos nossos olhos, até nos depararmos com alguma delas. O assunto de hoje é surdez. O que é surdez? Quem é o sujeito surdo? Surdo não pode se comunicar? Qual é a língua do surdo? Tantas indagações podem ser analisadas através do contato com a pessoa surda ou até mesmo pelo interesse e estudo do assunto. A surdez é a ausência, perda ou diminuição considerável da audição, e pode ser bilateral ou unilateral. Os surdos, além de serem indivíduos que possuem surdez, por sua norma, são utilizadores de uma comunicação espaço–visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, tendo ainda uma cultura característica.

O sujeito surdo é aquela pessoa que participa de associações, comunidades em sua própria cidade ou em outros locais. É aquele que interage com outros grupos de surdos. O fator principal dessas comunidades é o uso da libra (língua brasileira de sinais). Por meio de sua língua, o surdo pode transpor barreiras que muitas vezes parecem impossíveis. Essa língua, ainda desconhecida por muitos, é sinalizada com as mãos. Mãos essas que têm a capacidade de romper o silêncio e o anonimato desses indivíduos que, em sua grande maioria, ainda se encontram isolados emocionalmente e culturalmente.

O surdo se comunica, se emociona e interage através de sua língua e cultura.

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