Continua a greve na região

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Fecomercio calculou o valor de R$ 107 milhões diários o prejuízo

 

A região de Franca também está mobilizada com a greve dos caminhoneiros apoiando, pacificamente, o movimento que já se estende por mais de uma semana.

Em Franca, carros, ônibus, caminhoneiros e vans fizeram carreatas na cidade para apoiar o ato na noite de sexta feira, dia 25, e na manhã do dia 26 repetiu a ação pela cidade chegando até o posto Painerão onde estão concentrados os caminhoneiros em greve. As escolas todas estão fechadas, conforme decreto do Prefeito Gilson de Souza, até o dia 04/06, que também decretou estado de emergência na cidade.

Em Patrocínio Paulista no domingo, dia 27 aconteceu uma carreata na cidade com buzinas e bandeiras do Brasil até a saída da cidade, na rodovia da Jussara.

Na contra mão do que está sendo divulgado pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros, que colocou como sendo o fim da greve, na tarde de segunda-feira, 28 de maio, em Franca e na região continua a mesma coisa. Os caminhoneiros continuam motivados, principalmente no Posto Painerão, que vem a cada dia ganhando mais força, cada vez mais o apoio da população.

E foi confirmado por um caminhoneiro que, a partir de terça-feira, 29 de maio, outro ponto de manifestação deve se formar em Ribeirão Corrente, reunindo mais profissionais da categoria que são contrários a proposta apresentada pelo presidente Michel Temer, que anunciou redução de R$ 0,46 no litro do diesel por 60 dias.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) calculou o valor de R$ 107 milhões diários o prejuízo em toda a região de Ribeirão Preto em função da greve dos caminhoneiros.

As cidades consideradas pela Fecomercio abrangem 72 municípios que fazem parte da convenção da federação. São elas: Aguaí, Águas Da Prata, Altinópolis, Aramina, Barretos, Barrinha, Batatais, Bebedouro, Brodowski, Buritizal, Caconde, Cajuru, Casa Branca, Cássia Dos Coqueiros, Colina, Colômbia, Cravinhos, Cristais Paulista, Divinolândia, Dumont, Franca, Guaíra, Guará, Guariba, Igarapava, Ipuã, Itirapuã, Itobi, Ituverava, Jaborandi, Jaboticabal, Jardinópolis, Jeriquara, Luís Antônio, Miguelópolis, Mococa, Monte Azul Paulista, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Restinga, Ribeirão Corrente, Ribeirão Preto, Rifaina, Sales Oliveira, Santa Rosa De Viterbo, Santo Antônio Da Alegria, São João Da Boa Vista, São Joaquim Da Barra, São José Da Bela Vista, São José Do Rio Pardo, São Sebastião Da Grama, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Taiaçu, Taiúva, Tapiratiba, Terra Roxa, Vargem Grande Do Sul, Viradouro, Guatapará, Ibitiúva, Santa Cruz Da Esperança, Taquaral.
De acordo com os dados calculados pela associação, a perda em todo o Estado, no setor de bens não duráveis, chega a R$ 1,8 bilhão por dia.

Segundo Paulo Cesar Garcia Lopes, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região (Sincovarp), entidade filiada à Fecomercio, o cálculo é feito com base nos faturamentos dos setores de alimentos, remédios e combustíveis, mas, com duração mais longa da greve, o impacto pode ser maior.

Fonte: Jornal da Franca

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