Produtor busca soluções para uma cafeicultura responsável e movimenta Feira do Cerrado, em Coromandel/MG

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O evento aconteceu nos dias 21 e 22 de março onde produtores tiveram contato com as principais novidades do mercado

 

Mais de 65 expositores participaram da Feira do Cerrado e trouxeram as novidades para melhorar a qualidade da lavoura. Crédito André Monteiro

A terceira edição da Feira do Cerrado, promovida pela cooperativa Cooxupé, recebeu cerca de 3,4 mil produtores de café do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba, que movimentaram o Centro de Negócios do evento: foram emitidos mais de 1.200 orçamentos. Esse ano a feira trouxe o tema “Produção responsável para uma cafeicultura de sucesso”, destacando a otimização dos processos para os produtores de café.

“Estamos satisfeitos com a movimentação que registramos, pois mesmo com o café não apresentando preços mais favoráveis o produtor não deixou de vir para pesquisar e efetivar seus negócios. Um dos atrativos que proporcionamos para este cenário positivo da feira foi estender o prazo de pagamento de trás para quatro anos em maquinários voltados para o processo pós-colheita que trazem mais qualidade ao café”, explica o superintendente de Desenvolvimento do Cooperado da Cooxupé, José Eduardo Santos Júnior.

 

Produtores de café do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba marcaram presença na 3ª edição da Feira do Cerrado. Crédito Taila Soares

Os expositores também comemoram os resultados. “Percebemos que esse ano o produtor já veio para a feira sabendo o que iria comprar, qual máquina ele queria. Acreditamos que 70% dos orçamentos que foram feitos serão concretizados, o que representa cerca de 15% a mais do que no ano passado”, contou Adelir Luiz Costa, consultor de vendas da Triton. Além da realização de negócios, as empresas também valorizam o contato mais próximo com os cafeicultores. “Fortalecer nossa relação com o produtor é muito importante, queremos que ele sempre se lembre da nossa empresa quando precisar de um produto, e para isso essa conversa que temos com eles no estande é fundamental”, explica Deir Silva, gerente de negócios de café da Byer.

Com 65 expositores apresentando suas principais inovações, os cooperados aproveitaram para conhecer as novidades e assim modernizar e mecanizar melhor suas propriedades. “Acho muito importante atualizar o maquinário, porque assim consigo produzir um café com mais qualidade e consequentemente com valor mais alto no mercado”, afirma o agricultor Adelmir Vidal, de Araguari. “O investimento em tecnologia e em novos equipamentos e produtos para a lavoura é muito importante para o nosso cooperado ter uma atividade cafeeira com mais responsabilidade, agregando valor à sua produção. A mecanização é um dos caminhos para que nosso produtor alcance mais eficiência e reduza custos, e assim ganhe mais competitividade. Por meio da feira, abrimos aos nossos cooperados a oportunidade de conhecer as novidades dos principais fabricantes do agronegócio brasileiro, atualizando seus conhecimentos”, conclui o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino.

 

Facilidade nas negociações foi um dos atrativos durante a feira: mais de 1200 orçamentos foram fechados. Crédito Taila Soares

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