Relembrar faz bem | Tomaz Antônio Gonzaga e a Conjuração Mineira parte final

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O movimento da Conspiração era de cunho liberal e em Gonzaga não havia essas ideias, porque antes demonstrava ser contra tais ideias. Em seu “Tratado de Direito Natural” defende o ditador Pombal, Gonzaga era em Vila Rica, representante do poder Régio, contra o qual os liberais se revoltaram. O grande poeta era uma figura antipatizada pelo conjurados, portanto, mantinha relações apenas com Cláudio Manuel e Alvarenga Peixoto, também homens cultos. Foi um juiz honesto e fez cumprir a lei, lendo sentenças contra aqueles que procuravam lesar o Estado.

Devia ser, portanto, uma figura antipática para os conspiradores. Na ocasião do movimento, Gonzaga contava quarenta anos e um homem desta idade anão se dobraria facilmente a um movimento revoltista. Poderia ele verificar que isso não passaria de um sonho. Não arriscaria uma posição para um futuro duvidoso.
Gonzaga era um homem de maneiras delicadas, contrário portanto a quaisquer revolta. No sequestro de seus bens figurou seu grande guarda-roupa. Não é certo, como muitos afirmam quq ele bordasse peças intimas do enxoval de sua noiva.
Existe como vemos uma série de argumentos a respeito da participação ou não participação de Gonzaga na Inconfidência, ficamos assim com dúvidas a respeito desse assunto.

Pesquisa: Maria Zelia
Por: Divino José Moreira
Texto extraído do jornal Gazeta de Minas, de 29 de abril de 1926

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