JFP for Woman | Tully: 5 motivos para as mães e os pais assistirem ao filme

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Produzido pelos mesmos realizadores de “Juno” e “Jovens Adultos”, o longa chega aos cinemas brasileiros no dia 24 de maio.

O filme “Tully” conta a história de Marlo (interpretada por Charlize Theron), uma americana que é mãe de três crianças e está passando pelo puerpério. Exausta emocionalmente para dar conta de todos os cuidados que os pequenos exigem e com um marido que não se envolve ativamente, ela vê o cenário mudar quando uma babá, Tully (interpretada por Mackenzie Davis), passa a ajudá-la com o recém-nascido durante as noites.

No início, essa não é uma ideia que a agrada, mas a protagonista passa a enxergar as mudanças positivas de dividir as responsabilidades com uma cuidadora e ter espaço para falar sobre os seus sentimentos. Produzido pelos mesmos realizadores de “Juno” e “Jovens Adultos” e distribuído pela Diamond Films, o longa chega aos cinemas brasileiros no dia 24 de maio.

1. Refletir sobre as comparações e os julgamentos
As pessoas costumam dizer que os palpites triplicam com a chegada dos filhos e é exatamente isso que Tully mostra. Em uma cena, Marlo, que está grávida do terceiro bebê, é criticada em uma lanchonete por causa do seu pedido: um café descafeinado. As comparações aparecem quando ela vai jantar com a família na casa do seu irmão e encontra um ambiente perfeitamente organizado, com um jantar elaborado e até a presença de uma babá para entreter as crianças. Com certeza, essas passagens farão com que os pais se identifiquem (e até deem risadas de certas situações) com os julgamentos que enfrentam, ao mesmo tempo em que eles também poderão refletir sobre os momentos em que julgam outras pessoas que têm filhos.

2. O peso da exaustão materna
Levar e buscar os filhos no colégio, organizar a casa, preparar o jantar, sair para trabalhar, acordar durante a noite para amamentar o recém-nascido, dar atenção aos outros pequenos, ir nas reuniões escolares, lidar com as birras e também com as alterações hormonais típicas do pós-parto… Tudo isso faz parte da rotina de Marlo. E logo no início do filme é possível ver o quanto ela está sobrecarregada e se sentindo triste, com o olhar distante. O problema é que as pessoas que estão ao seu redor, especialmente o marido, nem sempre enxergam isso. Tully retrata o nível de cansaço e até mesmo exaustão que as mulheres podem enfrentar depois dos filhos se não tiverem apoio e alguém para dividir as tarefas e o turbilhão de emoções que surge nesse período.

3. A importância da participação do pai
É aquela velha história: infelizmente, nem todos os homens se envolvem com os cuidados dos filhos como deveriam.

Interpretado por Ron Livingston, Craig, o marido de Marlo, faz parte dessa estatística. Embora seja amoroso com a esposa e as crianças, dificilmente ele participa de tarefas cotidianas e oferece suporte emocional para a mãe que está passando pelo puerpério. Durante a madrugada, por exemplo, ela acorda diversas vezes para trocar o bebê, ninar e amamentá-lo enquanto o pai fica dormindo tranquilamente – como se não fosse a sua função atender aos choros do pequeno. O trabalho de Craig e um grande projeto que ele está se dedicando parece ter um grande peso – em algumas cenas, até Marlo sente a cobrança de passar tranquilidade para o marido por conta das atividades profissionais. Mas qual será a consequência disso?

4. A dificuldade em pedir e aceitar ajuda
Diferente do que é difundido por aí, mães não têm que dar conta de tudo. No filme, ao se comparar com outras pessoas, Marlo começa a se cobrar cada vez mais para ter sucesso em tudo o que faz. Assim, a casa fica arrumada, o jantar se torna mais saudável e até os atritos do casamento melhoram, mas isso tem um custo muito alto. Embora ela seja uma mãe praticamente invisível porque os que estão ao seu redor não conseguem enxergar o seu nível de cansaço, a protagonista também tem dificuldade de verbalizar que precisa de mais suporte. Quando o seu irmão, Drew (interpretado por Mark Duplass), sugere pagar uma babá noturna para auxiliá-la com o novo bebê, Marlo não reage bem e diz que não gosta da ideia de ter uma estranha em casa. Com o tempo, ela cede, mas demora um pouco para entender que vai ter alguém para dividir os cuidados e se sentir menos sobrecarregada. “Eu não estou acostumada a ter pessoas fazendo as coisas para mim”: essa é uma das primeiras frases que ela troca com a babá.

5. A busca para se reconectar com você mesmo
Quantas vezes você já parou para lembrar como era a sua vida antes de ter filhos? E, mais, o que te levou a fazer essa escolha? Na correria do dia a dia, enfrentando julgamentos e tentando dar conta de tudo, muitas vezes os pais se esquecem do que os motivou a tomar essa decisão. Em uma frase do filme, Tully diz para Marlo: “Você está convencida de que é um fracasso, mas, na verdade, você realizou o seu maior sonho”. Vale a pena refletir sobre a questão e tentar se reconectar com você mesmo.

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Fonte: www.mdemulher.com.br

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